segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O crepúsculo dos deuses

Em direção ao ocaso

Nesta reta final de 2012, de repente, despertamos abruptamente para constatar que estamos, todos... o mundo inteiro, passando por um período determinante de "ocaso" ou "ocasos".

Os Estados Unidos não mais detêm o poder absoluto de comando do mundo: não são modelos de nada e não apitam sozinhos sobre a economia mundial. A meca do capital está de mudança. Ou, já está de endereço novo.

Vejamos as eleições americanas. Gostamos do Obama. Temos apreço pela sua pessoa, pelo que representa. Ele, ainda, é o cara! Mas, como não reparar a cara de perdido que ora ou outra estampa em sua face... E o Romney? O mesmo discurso pós-guerra, a mesma velha calça (digo causa) azul e desbotada!



E a velha senhora... obesa se arrasta e se contorce de lá para cá pra encobrir com seus rotos euros a onda de falência e indignação que se espalha. Coitada, não acostumou a trabalhar. Pudera enriqueceu surrupiando as pobres, e bota pobre nisso, colônias.

Enquanto isso, no Brasil as eleições para prefeitos e vereadores apontaram para o "ocaso" dos coronéis da política. Sarney ainda conseguiu dar sua última e agonizante gota de sangue para eleger o mandante de São Luiz. Foi o canto do cisne. Deus queira que não tenha fôlego pra mais nada. E seus mimados sucessores e assessores não conseguirão sobreviver sem a ajuda do bigodudo. Diferentemente do jovem ACM, que se impôs como um veemente discurso opositor do governo Lula. E foi que foi...


E precisamos todos rejuvenescer
O velho Serra subiu a serra e deverá por lá ficar, se tiver bom senso. Assim como FHC, que tenta fazer novas cabeça com base num discurso neoliberalizando o THC. Por aqui... os caciques devem estar fumando cachimbo da paz, com esse e aquele, confabulando... Quem viver verá. Por quê? Oras... porque sim. A geração hoje dos 40 a 50 anos está farta destes políticos sem postura política. E os jovens, a outra parte da laranja, não conhecem e nem querem conhecer dessas coisas do passado. Triste pretérito. Até por que, a maioria nem história tem pra contar.


James Jeans
O poder jovem, ultrajovem, preconizado há 30 anos, parece que chegou. Não está em jogo a idade cronológica. O que vale é o pensamento e as posturas que inovem, que atendam aos clamores populares. Estamos com saudades de estadistas, palavra que parece ter caído em desuso. Porém, cuidado, poder jovem e ultrajovem. As atitudes velhas e ultrapassadas ainda estão por aí e por aqui. Elas, se adotadas, vem com data de validade. 


José "Pepe" Mujica

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