terça-feira, 30 de outubro de 2012

Massa


Ler. Não, não se trata de fatigar as retinas com letras e mais letras, frases, parágrafos, páginas, livros e bibliotecas. Ler, de lesão, de esforço e de repetitivo. É lér, sacou??? É para poupar a predisposição de adquirir a tal da lesão por esforço repetitivo e a preguiça dos jovens chineses que um empresário chinês (claro!) está formando um verdadeiro exército de robôs na China (of course!), pra mandar ver! Eles estão entrando em ação para  cortar macarrão instantâneo (o tal do lamen) ininterruptamente. 


Massificação robótica pra cortar massa... Negócio da China. Miojo, ô meu. Robô não reclama, não precisa de salário - só uma lubrificadinha nas juntas vez em quando, recarga de bateria, troca de peças ou qualquer lance nesse gênero. E robô que é robô não se importa com as condições de trabalho, horas e direitos trabalhistas. Só tem dever. E é esse exército que tá entrando em campo.  

As coisas mudaram muito. Um outro exército criado pelos chineses, digno de admiração, foi enterrado dois séculos antes de Cristo, junto ao mausoléu do primeiro imperador Qin Shihuang e só foi encontrado em 1974. Um conjunto de 8 mil peças, entre soldados, cavalos, e peças de artilharia que  estava assustadoramente bem conservado. Nenhuma peça igual a outra e cada uma características, incluindo a feição, diferenciadas. Todos paramentados e ornamentados, em tamanho natural, feitos com terracota. Pra que? Pra ser enterrados com o imperador. Para... sei lá, sem função. É assim que é a pura arte. A arte ficou pop e ultrapassou o futurismo. E vêm agora esses seres metálicos e, ainda mal nascidos, a um passo do kitsch.



Daqui a pouco, os ajudantes de cozinha vão se aperfeiçoar e podem se tornar chefes. O tal CEO - Chef Executive Officer, daquele lugar onde a sinhá não quer saber de batuque, porque por causa do batuque pode acontecer de queimar o pé. 


O homem é um caçador de andróides

E ficamos aqui pensando que “tempos modernos” é o troço mais velho do mundo.
Os robôs estão entre nós, sim senhor. Acho que um dos primeiros que conhecemos foi a lata de sardinha enferrujada, da série Perdidos no Espaço, assim chamada pelo maquiavélico Doutor Smith. Pois bem, eis a receita: pega-se esse antigo robô, abre-se ele e mistura-se seu conteúdo ao produto que esses robôs chineses que estão com a mão na massa preparam, e teremos um belo "macarrão com sardinha", no melhor estilo merenda escolar.


Prato feito, texto pronto. Bom apetite e sirva-se... Pra acompanhar, mais nostalgia ainda: tang, refresco de pozinho desidratado que diziam ser a bebida que os astronautas levavam para o espaço E nem precisa de sobremesa, porque depois de bater esse rango, vai pintar um clima muito propício para amarrar um bode. Béeeeee, béeeeee. Lembra disso? 


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