segunda-feira, 12 de março de 2012

Me chama, me chama, me chama

Ricardo Teixeira foi a notícia de hoje. Acho que boa, né?! Deixou a CBF. E indago à queima roupa qual seria o toque de celular ideal para o aparelho dele. Podemos começar com “A minha renúncia, enche me a alma e o coração de tédio...”. E se o jornalismo investigativo em torno da gestão dele pegar pesado mesmo, troquemos pra um hit da Maísa: “Meu mundo caiu, e me fez ficar assim”...? Tem outra musiquinha adequada? Manda  que acrescentaremos nos comentários. Voltaremos com um “ringtone” especial para o sucessor do Teixeira, o Marin no final deste post. Em tempo, ringtones são sons de telefones que indicam uma chamada.

O celular pegou-nos de jeito. Entrou em nossas vidas para nunca mais sair. Está cada vez mais difícil encontrar pessoas que não o têm. É muitíssimo mais fácil se deparar com gente que tem mais de um aparelho. O que significa que os toques desses telefones são comuns em nosso dia a dia. Em algumas situações, quando o celular toca, é engraçado, constrangedor, inesperado.

Imagine você, um apreciador das artes e curtindo numa sala de cinema alternativo aquele filme super cult, um clássico. Mas você, canalha, esquece de desligar seu celular e aí ele toca a toda um: “Você não vale nada mais eu gosto de você”. Que papelão. Pois é: este parágrafo foi dedicado aos patrulheiros de plantão. Criticamos e tripudiamos, mas somos forçados a reconhecer que patrulhar as preferências alheias não deixa de ser algo castrador.

"Por isso é que eu sou um vampiro, que nunca vai ter paz..."

E cada um tem uma relação diferente com esse aparelho. A começar pelos toques. Quem curte mais música, imaginamos, costuma procurar um diferente. Algum trecho de música que aprecie. Outros apelam para o humor. Vi um sujeito atender ao toque de uma sirene da polícia. Não precisou nem falar pra sacar que era pra identificar que era a sua esposa chamando. É a rádio-patroa, disse, desnecessariamente!  “A marvada da pinga que me atrapalha...”. Outro conhecido teve esse chamado por um bom tempo. Devia ser o auge quando tocavam pra ele durante seus períodos de manguaça absoluta.

"A marvada pinga é que me atrapaia..."

Jornalistas, quando trabalham com assessoria, são guindados a ambientes totalmente diferentes e inusitados. Um pedacinho da música de Arnaldo Baptista (Os Mutantes) tocou no meu celular... “Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?” Não pegou muito bem na reunião com empresários. Um risinho amarelo e um saculejinho de ombros foi o jeito pra desanuviar a situação.


"Sou malandro velho e gosto de viajar por aí..."

Ringtones com filhos cantando, rindo, chorando... vocalização de bichos, berrantes, sons escatológicos... tem de tudo. E a cada hora aparece mais um... inovando para chamar a atenção, provocar risos, constranger... é a individualidade.


O primeiro Zé das Medalhas era da ficção...


...o segundo Zé das Medalhas é real.

Temos sugestões pra algumas celebridades do dia: Para o Adriano que foi demitido do Corinthians podia ser “junte tudo que é seu... seu amor, seus trapinhos. Junte tudo que é seu e saia do meu caminho.” Para o José Maria Marin, o cartola que substitui o Teixeira na CBF, e que nhapou e foi flagrado botando no bolso uma medalha que seria entregue aos jogadores do Corinthians, Campeão da Copa São Paulo de Juniores de 2012, nossa sugestão é a famosa risadinha e o pedido de “medalha, medalha, medalha” do personagem Muttley, daquele antigo desenho Corrida Maluca. Para o Gabriele que saiu da Petrobras e assumiu cargo no governo da Bahia “eu nasci assim, eu cresci assim, sempre Gabriela” e encerrando pra nosso grande Oscar Niemayer, “eu nasci... há dez mil anos atrás...”


"Você não é doce de côco, mas enjoei de você"

Gabriela e Gabrielle, amados?

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