domingo, 22 de janeiro de 2012

Lar, doce lar!

"Estamos voltando pra casa... outra vez"
Nossa casa, nossos bichos, nossas plantas, o travesseiro e a caminha querida. Nosso mundinho particular. Uma das coisas boas de curtir as férias viajando é o retorno ao aconchego do lar. Passamos por isso inúmeras vezes. Um tema recorrente na vida real e, porque não, aqui no blog. Aquela coisa do déjà vu. Ou dejavi mesmo, tudo emendado e aportuguesado, abrasileirado.

A recepção não foi da maneira esperada. Nossos bichanos estavam ariscos.  Assim que adentramos houve uma correria de gatos. Correram cada um pra um lado, pra fora de casa. Depois de um tempinho, ainda desconfiados, foram se chegando, ronronando e esfregando em nossas pernas, dando as boas vindas. Tadinhos... se assustaram com o barulho das rodas das pesadas malas. Uma vistoria nas plantas. Estão viçosas. Pudera, tá chovendo a cântaros.


Que chato, pombas!!!

Nada como chegar de viagem num final de semana e reconquistar o sofá da sala em frente da televisão em busca de filmes e do futebol. O sábado e o domingo são dias que transcorrem lentamente. Com mais calma. É possível curtir o lar, doce lar. Fazer um rango caprichado (bebericando uma cervejinha ou um vinho) e investir na soneca depois do almoço. Em seguida, encarar uma pia apinhada de panelas e louças. E mais da metade do primeiro mês do ano já se foi.

Mas, ninguém aqui em casa tá se guardando pra quando o carnaval chegar. Até lá, muita água há de rolar. Água em vários sentidos, a começar pelo literal, porque um trovão ribomba ao sul enquanto escrevo aqui. E o tempo, o ano de 2012, seja bom ou ruim, vai passando. É mentira essa história de que o ano só começa depois da festa de Momo (é assim só para os que se compromissaram a administrar o “bem público”), não pra nós, os mortais. Não era pra ser bem assim...  



Uma das novidades do Tyrannus pra este ano é a possibilidade de fotografias não tão ruins (?), graças a uma nova máquina fotográfica, adquirida durante a viagem de férias. Uma câmera inteligente, que nem nós. A volta ao lar e o novo aparato tecnológico sugerem o registro de algumas imagens e detalhes do ninho do Tyrannus. Saio também na rua pra capturar esse momento pacato de final de tarde no bairro. Nem tanto.

Um dos vizinhos se aproxima e conversamos. Outro trovão alardeia nos céus. Lembro-me de que li ou ouvi dizer não sei da parte de quem ou do que, que Cuiabá é uma das cidades mais violentas do mundo. No Brasil é tudo assim, esse exagero de ser o maior do mundo, inclusive, nos aspectos negativos. Pergunto ao vizinho, que teve a casa invadida poucos dias antes de viajarmos, se novos boletins de ocorrência aconteceram no bairro.



Tranquilidade...


Sim, ele teve a loja, que fica aqui bairro, assaltada e também conta que, na última sexta, teve tiroteio numa loja aqui pertinho, onde compramos ração para os gatos. Dois bandidos assaltavam a loja quando a polícia chegou. Teve troca de tiros, mas ninguém foi ferido. Os assaltantes foram presos. Volto pra dentro de casa e passo o cadeado no portão.  Trancado, mas mais seguro. Será mesmo? Algo mais ou menos na linha prisão domiciliar, porque a segurança pública por aqui é um caso de polícia (?).


O tempo tá fechado!!!!

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