terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mundo Cerrado

Com Homero...
O poeta consegue expressar os pensamentos, momentos em versos-sentimentos, coisa que parece simples, mas não é bem assim. Não é sempre que há um anjo a lhe espreitar e a versejar odes-inspiração. Na maioria das vezes, o poeta sofre, e muito, a angústia do processo criativo; trabalha para dar vazão, expressar e dar concretude. Quando, enfim, o poema emerge acabado, o poeta exaurido vagueia leve como um espectro... sem dificuldades para atravessar paredes e percorrer espaços distantes.
Amanhã vai ser um dia diferente... muita coisa pra fazer, montar e organizar pro lançamento do livro de poesias do Lorenzo, “Mundo Cerrado”. Essa é a parte que cabe às pessoas que vivem com ele, não é trabalho de poeta... Não, que menospreze ou que não se interesse, simplesmente não faz parte de sua natureza. Ele tem sempre outras coisas pra fazer. Não faz mal, a gente sempre vai e faz. Ao ver seu trabalho concluído, ficamos felizes, um pouco enciumados (pois o que está ali foi seu pertence, de mais ninguém) e quando a poesia é exposta, fragmentos de seus sentimentos, emoções, desejos... são revelados, às vezes pouco velados. A poesia é o locus das verdades verdadeiras.
com Pessoa...
 
Com Drummond
 
e com galera da "Academia dos Mortais"

Nesta terça-feira (20/09), as 19:30hs, no Sesc Arsenal, o Lorenzo vai lançar seu terceiro livro solo: “Mundo Cerrado”, com 93 poemas selecionados entre uns 500, que iniciou escrever quando adolescente. Ele diz não se saber os motivos que levam os poetas a versejar e que as explicações em torno disso tendem para o infinito. "Cada poeta tem seus motivos, com os quais se envolveu e não deixa escapar a mania de versejar". Sob as mangueiras centenárias e sob o calor cuiabano ele compartilhará com seus familiares e amigos esse momento de pura emoção.  



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