domingo, 19 de dezembro de 2010

40 anos UFMT

João Sebastião Costa (Foto: Anderson Ortiz)
Para finalizar 2010 e as comemorações dos 40 anos da UFMT nada melhor do que exposição e lançamento de livro/catálogo “animação cultural e inventário do acervo do Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT”, organizado por Aline Figueiredo e Humberto Spíndola, pela editora Entrelinhas com apoio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, que acontece nesta segunda-feira (20/12), a partir das 20 horas, no Macp.


Tudo a ver com a arte mato-grossense, neste caso, artes plásticas; que se manifesta de forma organizada e sistematizada, dando chance ao público de conhecer e/ou rever parte significativa do acervo da UFMT, formado durante 37 anos. Show de bola.

Decifra-me ou devoro-te (Foto Veronica Boskov)

Aline Figueiredo, figura principal dessa história toda, é a autora do livro e curadora da exposição, passou na redação do Diário de Cuiabá há uns dez dias, não me encontrou, mas deixou farto material escrito e ilustrativo sobre o evento. E mais um recadinho que dizia mais ou menos isso: “Lorenzo, quero uma bela matéria de capa e quero você lá no horário... Vou fazer chamada”. É a cara dela. Mulher brava e conhecedora dos saberes e fazeres culturais, escritora, crítica de arte, ativista cultural, cozinheira de mão cheia. Com tantos predicados e tanto conhecimento, vai mexer com ela... Pisa no calo da mulher pra ver o que é bom pra tosse...

Um Papai Noel Cult que nos chega graças à UFMT e ao trabalho de Aline e Humberto que animaram ao longo desses anos as artes plásticas de Mato Grosso e a divulgaram nos mais longínquos rincões do nosso velho planeta. A criação do Macp, em 1973, quando Gabriel Novis Neves era reitor, foi o passo decisivo para o deslanche das artes plásticas e, creio, se isso não tivesse acontecido, a história não teria sido tão próspera.

Oh, my god (1975)

Mostra Inaugural: Nelson Pereira dos Santos Pedro Dorileo

Tyrannus vai estar lá com máquina fotográfica em punho, registrando tudo. E depois de conferida a mostra, reencontrado muitos amigos e conhecidos e, claro, adquirido o livro, vamos emplacar mais um registro desse momento. Curta agora alguns flagrantes que revivem um pouquinho da pujança cultural e das articulações desses quase quarenta anos de mão de obra qualificada em favor da nossa cultura. Bravo Nhanhá!
PS: E todo mundo lá... Como dizia aquela antiga música cretina... ‘everybody macacada’


Dalva de Barros (Foto: Anderson Ortiz)


Miguel Penha



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