quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cote D’Azur


Sem Legenda


Após conhecermos Pisa, Zillur Rahman e um “chapolin”, zarpamos para a Cote D’Azur, região da Europa de chiques, ricos e famosos. Em nosso tempo real estou escrevendo do aeroporto de Madri, aguardando o embarque para Lisboa, última capital européia desta viagem. Essa reta final já me dá uma certa saudade deste ‘véio mundo’.

A estada em Madri quebrou totalmente nossa rotina. Trocamos o estilo turístico tradicional e ficamos por nossa conta, encontrando amigos e definindo nossas próprias opções. Na sequência mandamos ver sobre a estada em Madri e arredores, porque agora é hora de Nice, cidade onde tivemos um pernoite, mas antes um city tour. Tudo jogo rapidíssimo.
Nice é a capital da Cote D’Azur. Ficamos num belo hotel, mas também sentimos na pele a tal da “discriminação”. Vários companheiros de viagem foram grosseiramente desacatados por um maitre, “meio becha” e mal humorado, que tinha chiliques quando não era ele que “instalava” os hospedes no restaurante. Literalmente, era proibido chegar, sentar-se e servir-se. Uma parte dos garçons e garçonetes aderiu às grosserias do maitre, esquecendo-se de que eram os serviçais. Gentalha... gentalha... gentalha..., como diria o kico amigo do Chaves/Chapolin.
 E imagino o quiprocó que seria, se o maitre “instalasse” cada um de nós, além de mais outros dois ônibus que faziam conosco o mesmo trajeto, totalizando quase 150 pessoas. Ora, francamente... Depois de umas sete horas dentro de um ônibus, quando a gente desce quer mais é o exercício da liberdade. Mas deixa pra lá, porque quando se está de férias, é proibido esquentar a cabeça.

Bom, Nice é uma bela cidade encravada entre o mar e montanhas (parece que conheço esse lugar). Fizemos o tal do city tour à noite e foi só o visual de suas luzes mesmo que deu para apreciar. Não poderiam faltar visitas a Mônaco e ao Cassino de Monte Carlo, onde as Ferraris, BMWs, Rollys Royces, Mercedes etc. estacionados. Ainda não se cobra para tirar foto ao lado do carrão de um desconhecido. Por enquanto. Com a crise pegando todo mundo, sabe Deus. Na hora de sacar uma foto senti um temor de que o alarme do carro disparasse e me colocasse em maus lençóis.
 
"Disconfiado"

Nem ousamos entrar no cassino, já que se pagava 10 euros apenas para ver os outros jogando. É um lugar onde coloquei à prova minha insignificância financeira. E mesmo que fosse milionário, acho que freqüentar um cassino não seria a melhor opção para gastar meu tempo. E dinheiro.
Passeamos pelo circuito de fórmula 1, mas isso nem me tocou. Também não morro de amores por esse esporte. Ainda mais, depois da morte de Airton Senna. Também conhecemos o castelo dos todos poderosos de Mônaco, os Ranieri. Dessa família sou fã apenas da Grace Kelly. Pouco me interessa a vida privada ou pública dessas pessoas. Mas sei que tem gente que gosta.


Quase ricos, quase famosos, quase chics e o o Cassino

Não ficou nenhuma impressão especial de Cote D’azur Luzes e mais luzes contracenando com as mansões fechadas e escuras, carrões estacionados, flash dos turistas e muita gente “Chico no úrtimo”. Da próxima vez que vier pra esta região espero que seja durante o Festival de Cinema de Cannes. E toca pra Barcelona...

A la Gene Kelly

O Ministério da Saúde adverte...

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